Fruto de uma nova era da tecnologia, o varejo digital é uma tendência de mercado, que veio para transformar as relações de consumo. A ruptura com o modelo convencional é marcada principalmente pelo surgimento de novas tecnologias e pela migração dos espaços físicos para o ambiente online e neste modelo, o consumidor passa a ter acesso a um serviço muito mais flexível e prático.
A transformação digital no varejo não significa que as lojas físicas deixarão de existir, mas que o consumidor passa a ter novas opções. Essa mudança de paradigma já estava em curso, mas foi profundamente impulsionada pela crise provocada pela pandemia, o que propiciou a aceleração das transformações. Alguns especialistas afirmam que o varejo vivenciou a aceleração de futuros nesse período (assista ao vídeo).
A expectativa para 2022 é de que o “e-commerce” cresça mais 32% no Brasil. O período de 20220 à 2021 apresentou saldo positivo para o varejo digital. Mudanças significativas provocadas pela tecnologia sobre serviços ocorreram, sobretudo, com agências bancárias, que antes eram analógicas. Até 1983, todos os atendimentos eram feitos por funcionários.
A edição do Ranking IBEVAR – FIA 2021 comprovou essa aceleração com maestria no novo prêmio de inovação no varejo, desenvolvido pelo Comitê de Tecnologia e Inovação, liderado por Lúcio Moraes, Diretor de Transformação Digital e Líder de Negócios de Varejo Teltec Solutions em conjunto com o Comitê de Varejo Digital, dirigido por Mauricio Andrade, Diretor de Soluções para Bens de Consumo, Varejo e Distribuição Latam Capgemini Brasil.
O IBEVAR recebeu projetos inovadores que quebraram paradigmas em meio à maior crise do varejo. Confira os melhores momentos do evento aqui e conheça alguns dos projetos premiados abaixo. Estamos na expectativa pela edição de 2022 com muito mais novidades.
- Inteligência de Dados e Cultura de Data-Driven – Leroy Merlin
- Sustentabilidade: Índice Aproveitômetro – Carrefour
- Diversidade e Inclusão: Projeto Americanas na Favela – Lojas Americanas/B2W Digital
- Varejo Digital B2B – Plataforma Pet 2 Pet
- Varejo B2C – Projetos do Grupo Soma
- Personalização e Aplicação Tecnológica – Portobello
Investir em meios digitais
Uma das vantagens do varejo digital é que os indicadores (métricas) gerados são muito mais confiáveis e precisos do que aqueles consultados em lojas físicas. Sendo assim, vale a pena investir em meios digitais, tais como redes sociais, que podem ser a principal vitrine do negócio; “marketplace”, alternativa para vender na internet, e “e-commerce”, modelo mais comum que costuma trazer bons resultados.
É importante lembrar que os consumidores são híbridos, ou seja, mesclando os serviços ora presencial, ora online. Já se sabe que existem consumidores que preferem, mesmo estando na loja física, finalizar sua compra pelo canal online. Segundo especialistas, mais da metade dos consumidores assumiram adotar esse comportamento de consumo híbrido, principalmente para ter a possibilidade de realizar compras online e fazer retirada em lojas próximas.
Apesar do varejo online ter passado por grandes mudanças e o consumidor ter mudado seus hábitos, ainda encontramos um mercado brasileiro com resistência à logística de entrega de produtos. Por essa razão, os resultados de pesquisas mostram uma porcentagem significativa de clientes com esse comportamento predominante de efetuar a compra on-line e retirar na loja física mais próxima.
“Com a aceleração digital percebemos grandes mudanças na jornada de compra dos clientes e surgimento de novos canais de vendas (WhatsApp, Live streaming, e-ecommerce e marketplace). Diante desse cenário o papel da loja física tem sido revisto. E aquele modelo de lojas de alguns anos atrás, mais analógicas e desconectada dos canais digitais passa a não ter relevância no futuro”, explica Suzanne F. Oliveira, executiva membro e colaboradora do IBEVAR. Diante desse cenário é natural que todas essas mudanças influenciem no papel de quem trabalha nas lojas físicas. “Esses colaboradores passam a executar uma função também de consultor, preocupado em garantir uma boa experiência dentro da loja, divulgar o produto, ativar e manter relacionamento com os clientes”, completa Suzanne.
Criação de atalhos produtivos
A transformação digital ajuda na criação de atalhos produtivos, que ajudam na redução de tempo e de erros. Mas afirmar que novas ferramentas por si só reduzem custos operacionais não é correto, isso porque depende muito da estratégia adotada pela empresa para implementação e operacionalização dessas novas ferramentas e como elas interagem com os sistemas de diferentes setores e processos da empresa. Suzanne alerta que “mais do que adotar novas ferramentas, é importante que a empresa tenha uma boa estratégia de transformação digital, que pode ser evolutiva ou disruptiva, dependendo do que a empresa busca e seu posicionamento de mercado, se é mais conservadora ou moderna”.
O importante é que todo o trabalho de imersão na transformação digital seja feito após um planejamento e com objetivos específicos. E um desses pilares pode e dever ser o aumento de eficiência e produtividade da empresa. E claro que todo o planejamento pode ser melhor formatado se pautado em pesquisas de mercado. O IBEVAR pode contribuir com a montagem da melhor estratégia, realizando pesquisas personalizadas. Saiba mais e invista nas melhores tomadas de decisão para o seu negócio, associando criatividade e tecnologia.
Fonte: Redação IBEVAR