A valorização da comunicação entre colaboradores e gestores de forma remota e constante para evitar ruídos e desalinhamentos que pudessem interferir no desempenho das tarefas ganhou grandes patamares, transformando o modelo de trabalho.
É comum corporações usarem diferentes sistemas e terem suas informações fragmentadas em intranet, ERP, CRM, entre outras plataformas. Quando essas informações são integradas e gerenciadas de maneira estratégica, os dados passam a ter relevância. A comunicação interna se torna mais assertiva.
Comunicação e transformação digital
Para que a comunicação interna continue eficiente, as empresas precisam buscar meios de manter o bom fluxo no dia a dia dentro dos novos cenários trazidos pela transformação digital.
Especialistas apontam alguns tópicos que necessitam ser bem avaliados na construção dessa dinâmica coorporativa:
– A tecnologia de ponta é essencial para que as equipes estejam estruturadas.
– Apesar do trabalho não estar mais centralizado na empresa, o foco deve ser no desejo do cliente e na resolução de possíveis problemas.
– Planejamentos que considerem alternativas são fundamentais para um bom andamento das corporações nesse momento de readaptação.
– A liderança precisa estimular o engajamento da equipe, para isso é importante conhecer os colaboradores. Isso significa gerar e analisar métricas de alcance, absorção e engajamento.
– Encontrar influenciadores internos é um benefício. Todas as empresas possuem colaboradores com perfil de multiplicadores que pode ajudar tanto no processo de comunicação interna, quanto engajar outros colegas.
– O sistema híbrido é uma realidade hoje e é bem mais aceito no mundo corporativo. É importante flexibilizar a quantidade de dias que o colaborador precisa estar presente no escritório.
– A comunicação dos colabores pode andar de forma integrada com o RH. As redes sociais corporativas também tornaram possível entregar métricas aos gestores de RH e ter uma visão clara do alcance, absorção e eficácia dos comunicados internos.
E por falar em RH
Até a contratação de novos talentos para as empresas passou por uma implantação de processos realizados de forma remota no recrutamento, no onboarding e no engajamento do dia a dia.
A triagem hoje não existe sem o apoio da tecnologia. A expansão do trabalho remoto possibilitou explorar um mapeamento muito maior de talentos que estão fora da geografia que era adotada antes. Hoje é possível fazer contratações para determinadas funções de pessoas até de outros Estados.
E ainda existe hoje o conceito da carreira mosaico em que a evolui em camadas e o profissional pode até ter 2 a 3 carreiras ao longo da vida. Por isso os ciclos são menores e o RH precisa entender e aprender a lidar com isso. A liderança precisa entender a aceleração no mercado. Não existe mais profissionais que ficam 15 ou 20 anos na mesma empresa.
Aceleração do futuro
O tamanho do movimento de aceleração do mercado foi surpreendente. Se fala em transformações planejadas para acontecem em uma década que viraram realidade em um ano.
Portanto, é fato perceber como o mundo corporativo ainda passa por grandes adaptações. Muitas empresas buscam alternativas para melhorar a performance da comunicação e também ferramentas que otimizem e automatizem processos e planos de carreira que buscam reter talentos.
Especialistas da área de gestão de pessoas debatem estratégias para a retenção de talentos e enfatizam a importância de assumir o protagonismo da própria carreira e dirigir rumo aos planos e escolhas que vão de encontro com o desenvolvimento profissional e destino desejados. Assista esse debate no vídeo!
Fonte: Redação IBEVAR