No varejo, onde os produtos muitas vezes são semelhantes entre os concorrentes, uma marca forte se torna um diferencial importante. Ela permite que os varejistas se destaquem, atraindo e retendo clientes.

A gestão da marca no varejo está intimamente ligada à criação de uma experiência memorável para o cliente. Desde a identidade visual da loja até a interação com os funcionários, uma marca forte garante uma experiência consistente e coerente, o que aumenta a fidelidade do cliente.

Em um ambiente onde os consumidores muitas vezes estão tomando decisões rápidas e baseadas em emoções, uma marca forte constrói confiança. Os clientes confiam em marcas reconhecíveis e familiares, o que pode levar a uma preferência de compra e recomendações boca a boca.

Gestão eficaz da marca

A gestão eficaz da marca no varejo pode elevar o valor percebido dos produtos ou serviços oferecidos. Mesmo se os produtos forem semelhantes aos dos concorrentes, uma marca forte pode justificar preços mais altos devido à percepção de qualidade, confiabilidade e status associada à marca.

Clientes leais são essenciais para o sucesso a longo prazo no varejo. Uma gestão de marca eficaz cria laços emocionais com os clientes, incentivando a repetição de compras e a defesa da marca contra a concorrência.

Relevância e posição competitiva

O varejo é um setor dinâmico, sujeito a mudanças nas preferências do consumidor, tendências de mercado e avanços tecnológicos.

Uma marca forte tem uma base sólida que pode se adaptar a essas mudanças, mantendo sua relevância e posição competitiva.

Conhecimento qualificado sobre o tema

O professor Ivan Rizzo, Diretor Vogal do IBEVAR e coordenador dos cursos de Pós-Graduação e MBA da FIA – LABFIN.PROVAR, foi convidado pelo Portal Novo Varejo para avaliar o mercado plant-based como uma nova tendência do varejo.

Como fonte especialista nos assuntos de varejo, Ivan falou sobre fatores decisivos para o desenvolvimento de uma marca de produtos plant-based no varejo brasileiro.

 Leia a matéria na íntegra

Fazenda Futuro evolui toda cadeia de produção ao investir em tecnologia

Especialista entende que mercado de produtos plant-based traz desafios tanto para a produção quanto para o consumo no Brasil

O ano de 2024 já entrou para a história da Fazenda Futuro, marca de alimentos produzidos a partir de plantas, ou plant-based, pelo lançamento do Futuro Burger 4.0, uma nova versão do principal produto da marca ao longo de 4 anos de inovação até desenvolver a “carne do futuro”, feita com a quantidade equivalente de proteínas da carne animal. Com o resultado, a Fazenda Futuro também reformulou todos produtos da linha à base de plantas de seu portfólio.

Para Mariana Tunis, diretora de marketing da Fazenda Futuro, entre os maiores desafios que a empresa superou até lançar o Burger 4.0, a tecnologia é crucial para o sucesso do resultado final do produto em diferentes momentos. “Para trazer uma riqueza de sabor usamos a True Texture Technology, que funciona como uma língua artificial, capturando o sabor do alimento. Além disso, a tecnologia acompanha o processo de hidratação das proteínas e a mistura”, explica.

De acordo com Tunis, o investimento da empresa em tecnologia envolve toda a cadeia de produção, menos os ingredientes usados nos produtos. “Nada é feito em laboratório e nenhuma molécula artificial é usada na produção. O foco da Fazenda Futuro é sofisticar a tecnologia a ponto das pessoas não reconhecerem o que é animal e vegetal”, diz a diretora de marketing da Fazenda Futuro.

Desafios na produção e no consumo

A expectativa da empresa em 2024 é se consolidar como uma marca de produtos variados, principalmente pelo seu maior diferencial. “Esperamos que este ano possamos mostrar cada vez mais aos consumidores que eles podem encontrar alimentos próprios de uma fazenda em formato plant-based”, afirma Mariana Tunis.

Para o professor da FIA Business School, Ivan Rizzo, o mercado plant-based traz desafios tanto para a produção quanto para o consumo no Brasil. “Na produção, o fornecedor pode ter problemas como falta de chuvas e pragas. Por outro lado, a demanda por práticas ESG aumenta a pressão pelo uso de insumos renováveis. No consumo, destaco as barreiras culturais porque, para muita gente, ainda é inconcebível optar de forma voluntária por não consumir proteína animal”, analisa.

Segundo Rizzo, existem 3 fatores decisivos para o desenvolvimento de uma marca de produtos plant-based no varejo brasileiro. “Vivemos a economia da atenção, então, o principal recado às marcas é: consistência. Se o consumidor não souber qual problema você resolve, sua marca será apenas um ruído na paisagem. Ter pilares fortes de sustentabilidade e responsabilidade social e, por fim, transparência e credibilidade para que o consumidor tenha consciência sobre o processo produtivo, a origem dos insumos e as principais práticas da empresa”, completa o professor da FIA Business School.

Fonte – Redação IBEVAR e Super Varejo