Metaverso e Inteligência Artificial foram os temas de maior repercussão na NRF 2022. Os debates sobre inovações tecnológicas pautam o futuro do varejo.
O papel da inovação no futuro do varejo esteve em destaque durante a edição 2022 do Retail Big Show – maior evento do setor no mundo, conhecido no Brasil como NRF -, que aconteceu em Nova York no período de 14 à 19 de janeiro e trouxe ao mercado projeções muito interessantes. Segundo muitos especialistas que comandaram os painéis do evento, a adoção de Inteligência Artificial para reter consumidores e melhorar processos internos é a grande tendência do futuro.
Além de Inteligência Artificial direcionada em automatização de processos também foi abordado o tema sobre inovação tecnológica aplicada em diversos setores do varejo. Não se pode mais negar a grande importância em investir tempo, dinheiro e estratégias em modelos, projetos e processos tecnológicos nos negócios de varejo. E nessa cadeia de importância, segue também a urgência de se tratar o assunto de segurança cibernética. A cibersegurança é um pilar imperativo e base para a inovação escalável.
Metaverso é uma realidade
No evento em Nova York, falou-se também sobre o que pode ser o futuro do varejo, com o ambiente virtual aproximando-se ainda mais da realidade. As tecnologias que fazem parte do novo ambiente virtual do metaverso, como a realidade aumentada e realidade imersiva, e como isso vai transformar o consumo, estiveram na pauta dos debates e foi, de longe, a temática que mais atraiu a atenção dos executivos na NRF 2022.
A projeção é que, em um futuro próximo, além das compras físicas e virtuais, teremos um novo modelo de consumo: as compras via Metaverso. E será preciso construir uma estrutura para que isso aconteça, afinal todo consumidor terá seu avatar, assim como hoje todo mundo tem um e-mail.
Para entender melhor o que é o Metaverso, imagine uma extensão digital do mundo real onde as pessoas vivem e trabalham. O varejo será uma experiência com as compras sendo feitas por um avatar em uma loja virtual, passendo pelos corredores digitais. Nesse “passeio” é possível, inclusive, ocorrer uma compra por impulso.
Outras apostas que circularam pelas salas da RNF foram: self checkout de estabelecimentos, conceitos de internet das coisas (IOT) para integração com sensores que podem facilitar processos como manutenção da temperatura, abastecimento de geladeiras e outros equipamentos, bigdata integrada com informações de dispositivos móveis como celulares e wi-fi, também soluções de low code ou no code para facilitar o lançamento de produtos em suas fases iniciais com maior eficiência e agilidade, além de ferramentas de controle de forma automatizada e reduzem até 15% de custo operacional.
Rumos do varejo em pauta
Executivos integrantes da delegação do IBEVAR que estiveram presentes no Retail Big Show e viveram essa experiência de muito conhecimento e networking, estão preparando materiais que vão nos contar tudo sobre as transformações digitais que devem ditar os rumos do consumo e impactar os varejistas.
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Fonte: Redação IBEVAR