O varejo colaborativo já é um termo bem situado entre empresários e empreendedores de diversos ramos da economia. Este modelo de negócios, fundamentado nos princípios básicos da economia colaborativa, tem como principal premissa o compartilhamento e parceria entre marcas, seja no fortalecimento de seus valores, expansão dos seus serviços ou até mesmo na eliminação dos problemas de ambas as empresas.

Para Claudio Felisoni de Angelo (foto), economista e presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR), as lojas colaborativas, assim como o varejo colaborativo, são uma tendência global em detrimento do avanço da tecnologia e, consequentemente, do fortalecimento e expansão do e-commerce pelo país. “Alternativa vantajosa para os empresários e empreendedores dos pequenos e médios comércios para enfrentar as grandes crises econômicas, as lojas colaborativas devem ganhar cada vez mais destaque no cenário nacional, uma vez que, seus serviços contribuem para o aumento da experiência do consumidor, fidelização dos clientes já existentes e consolidação da marca perante seu segmento”, comenta Felisoni.

Este conceito, assim como seus mecanismos e ideais, se tornou grande aliado da economia e dos empreendedores em cenários de recessão econômica. Desta forma, as lojas colaborativas, derivadas exclusivamente da economia compartilhada, também vem ganhando maior destaque no cenário econômico brasileiro, além de se tornarem um excelente meio para o aumento da renda de diversas famílias e neutralização dos efeitos causados pela pandemia e crise no país.

No geral, as lojas colaborativas comercializam em parceria diversos produtos, como: roupas, artigos infantis, artesanatos, acessórios de decoração, móveis, eletrodomésticos etc. “O mix de produtos, a exposição e o compartilhamento do espaço, em conjunto com a divisão dos principais custos para o funcionamento do negócio, são alguns dos fatores que fortalecem a ideia das lojas colaborativas. Além do mais, esses ambientes são lugares ideais para promover a inclusão e diversidade de pessoas, o que corrobora para ser um excelente mecanismo de reestruturação do comércio pós-crise”, observa Felisoni, executivo do Ibevar.

Fonte: Mirian Gasparin