Para IBEVAR, o S-Commerce – comércio eletrônico via redes sociais, é uma tendência que visa otimizar e agregar no relacionamento do setor varejista com seus clientes

Em tempos de crise econômica, o setor varejista é um dos setores mais afetados pela retração do consumo de bens e serviços. Segundo pesquisa realizada pelo IBGE, em 2020, o varejo físico registrou queda acentuada nas vendas de produtos e na comercialização de mercadorias – movimento real, devido ao fechamento do comércio naquele período. Entretanto, o segmento, historicamente, é acostumado a superar crises e encontrar mecanismos para sobreviver em tempos de situações adversas. De acordo com índice macroeconômico da Mastercard, no Brasil, o e-commerce representou 11% das vendas do varejo, 75% acima dos 6% registrados antes da pandemia.

Para Claudio Felisoni de Angelo, economista e presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR), a saída encontrada pelos comerciantes, empreendedores e empresários durante o período de quarentena foi a busca por ampliação e integração dos diferentes canais de venda. “Não há dúvida que o on-line veio para ficar. O processo de digitalização do varejo já vinha crescendo nos últimos tempos, entretanto, com a pandemia houve uma aceleração e mais investimento neste setor. Grandes varejistas brasileiros, como Magazine Luiza, Grupo Carrefour e Via Varejo vêm apostando nas redes sociais e seus sites para vender seus produtos, com conteúdo exclusivos e promoções, além de sorteios para seguidores, preços mais baixos e ofertas relâmpago”, comenta o economista.

Outras grandes empresas, assim como os pequenos e médios varejistas, estão adotando a estratégia do S-Commerce para compor toda a cadeia de vendas e do comércio eletrônico de seus produtos, seja em suas diferentes vertentes e mecanismos. Essa nova tendência do mercado varejista, de integrar os múltiplos canais de vendas com as mídias sociais, surge com o objetivo de construir relacionamento com seus clientes, além de ampliar o funil de venda da empresa.

“As marcas precisam estar presentes nas redes sociais, quase se tornando algo obrigatório. As redes, além de venderem, também são um canal para construir relacionamentos. A proximidade dos lojistas com os clientes pode oferecer grandes benefícios para a empresa, uma vez que, usada da maneira correta, pode ser um meio para conhecer seus compradores e um forte canal de interação facilitada, por meio de comentários e reposts, por exemplo”, completa Felisoni.

Outro fator, que promover maior destaque e relevância para essa mudança é que, de acordo com pesquisa realizada pela FecomercioSP, 72% dos brasileiros mudaram seus hábitos de consumo após a pandemia. “Com o aumento do número de lojas on-line e os investimentos feitos para as melhorias desse mercado, o público está cada vez mais confortável com este novo modelo de consumo. Desta forma, as redes sociais passam a ter um papel cruciar nas estratégias e ações das empresas”, finaliza o executivo do IBEVAR.

Sobre o IBEVAR

O IBEVAR – Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo – é uma instituição sem fins lucrativos, que se propõe a produzir conteúdo no setor de Varejo & Consumo, promover networking entre executivos que atuam nessa área e gerar negócios entre os participantes. O IBEVAR atua em conjunto com o PROVAR/FIA no desenvolvimento dos executivos de varejo.

Fonte: SINDSEG