As diversas empresas que têm passado por nossos trabalhos de gestão de perdas, tomaram uma decisão de tratar suas perdas antes que elas matassem seu negócio.
Esta parece ser a decisão e tarefa mais difícil. Mais difícil do que implantar processos padrão, controles e auditorias ou capacitar pessoas.
A conscientização das empresas, na figura dos seus donos, acionistas, administradores e executivos é um dos pontos mais complexos da nossa jornada auxiliando empresas a melhorar seu desempenho e seus resultados.
O papel de um consultor em um negócio é amplo e envolve responsabilidades com resultados e com o cliente.
O consultor atua como uma lente que ampliará a visão e o nível de consciência em relação a formas alternativas de administrar pessoas, processos, áreas ou negócios. Ele é um mediador para o conhecimento e funciona como um catalisador para mudanças culturais, no modelo de gestão e até mesmo no modelo de negócios.
Sua atuação, ajuda os grupos e organizações a aumentar suas competências e a ser mais eficaz na resolução dos problemas, na tomada de decisões, na implementação das ações e na estruturação dos recursos que dão suporte à realização das tarefas.
A consultoria tem a preocupação de fornecer um método de atuação aos gestores e ajudá-los a se sentirem à vontade, independentes e seguros no desempenho dos seus papéis.
O consultor é útil porque vê a organização de fora para dentro, traz metodologias para refinar práticas organizacionais, experiências vividas em outras empresas e não está envolvido emocionalmente com o negócio nem com as pessoas. Foi chamado para enxergar coisas que os outros gestores não enxergam porque são parte do problema. Ao final, deverá deixar a organização sem a dependência da sua presença e com processos blindados e pontos de controle e manutenção da rotina claros e evidentes.
Diferente do que muitos pensam, consultoria não é para ser eterna, deve ter começo, meio e fim.
O que existe após a consultoria é um trabalho de acompanhamento periódico, uma vez que com o tempo, os métodos, conceitos e estratégias sofrem desvios alheios ao desejo da alta administração. Isso não significa que o consultor ficará eternamente na organização. Não com o trabalho anterior. O consultor como já dito, observa a empresa de fora para dentro e, assim, tem muito a contribuir em outras frentes de atuação, com impactos tão distintos como o trabalho inicial.
Auxiliar a empresa a ver menos a floresta e prestar atenção nas árvores, é seu papel fundamental.
Afinal, Se Você Não Tratar Suas Perdas, Elas Matarão Seu Negócio!
Fonte: Anderson Ozawa
Head de Auditoria Interna e Prevenção de Perdas da Cinemark e Diretor Vogal do Comitê PRACS do IBEVAR
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