Oferecendo tanta diversidade, está claro que o setor é uma fatia do mercado riquíssimo nessa que é a maior metrópole do Brasil. Posicionar uma marca nesse segmento, apresenta um diferencial aos consumidores que são indiretamente influenciados ao ter contato com a multiplicidade de opções de cultura e lazer da cidade.

No dia 25 de janeiro, a cidade de São Paulo comemora 468 anos. Além de ser a famosa “terra da garoa”, perpetuada em tantas canções dos sambas raiz que descrevem a cidade, é considerada o maior centro de cultura e lazer da América Latina. As atrações são diversificadas, preços acessíveis, muitos compromissos com a acessibilidade e outros detalhes que as empresas de entretenimento, ou que prestam serviços de cultura e lazer, tem na pauta como prioridades. A decoração e a arquitetura dos espaços são um espetáculo à parte. Essa efervescência cultural proporciona aos turistas e aos moradores da cidade que não para, uma experiência vasta e intensa.

A data, que usualmente é comemorada com diversos eventos culturais, tem sido diferente nos últimos anos, por conta das restrições sanitárias ainda necessárias para evitar aglomerações. Mesmo assim, São Paulo exala sua marca como uma mistura cultural, importância econômica, vasta gastronomia e a relevância histórica.

São Paulo concentra aproximadamente 40% do PIB brasileiro e evidentemente, uma parte considerável é gerado na região metropolitana. São Paulo tem muitas opções de lazer e de cultura que são comparáveis em diversos segmentos com os apresentados fora do país”, comenta Cláudio Felisoni, presidente do IBEVAR.

Os números da cidade

O município possui 101 museus, 282 salas de cinema, 146 bibliotecas, cerca de 40 espaços culturais, 182 teatros, além das inúmeras festas populares que acontecem nas ruas. Em seus centros culturais, todos os dias há mostras, espetáculos, cursos, debates e workshops sobre todas as formas de arte.

Dentro do conceito de lazer, não podemos esquecer da gastronomia. São Paulo também é conhecida como um polo gastronômico, pois possui redes com uma vasta diversidade, desde as grandes marcas de fastfood por toda a cidade, até restaurantes temáticos e também de cozinha específica, como comida japonesa, tailandesa, árabe, vegana, italiana, entre outros.

Cláudio Felisoni afirma que São Paulo é, sem dúvida nenhuma, o polo de lazer e cultura do Brasil. Apesar de haver atividades de cultura e lazer espalhadas principalmente nas metrópoles brasileiras, ele avalia que São Paulo concentra uma riqueza e uma variedade ímpar como centro de atrações no segmento de lazer, cultura, gastronomia não encontrado em nenhuma outra parte do país.

Maurício Andrade, diretor do Comitê Varejo Digital do IBEVAR, também compartilha da opinião de que São Paulo é o maior polo de negócios do Brasil neste sentido, dentro de um contexto nacional ou até mesmo regional (América Latina). “Todas as opções de lazer, compras e entretenimento podem ser encontradas em São Paulo, além da cidade possuir inúmeros equipamentos (públicos e privados) que dão suporte a estas iniciativas”, avalia o executivo.

Um rico mercado nesse segmento

Oferecendo tanta diversidade, está claro que o setor de cultura e lazer é uma fatia do mercado é riquíssima. Mas como, afinal, explorar esse segmento? O posicionamento de mercado é o elemento crucial de sustentabilidade de um negócio. Ele está alinhado ao reforço da sua identidade, aumentando a visibilidade da empresa e melhorando a experiência dos clientes. Assim, o empreendimento se torna cada vez mais viável e com tendência de crescimento.

De grande importância em um cenário de muita competitividade, o posicionamento da marca é guiado pela necessidade de as empresas se tornarem cada vez mais rentáveis, mesmo com a mudança constante dos anseios de consumo dos clientes.

E essa dinâmica vale para qualquer segmento, independente de ser lazer e cultura. “Um supermercado, por exemplo, pode ser bem-sucedido desde que ele esteja posicionado de forma adequada ao atendimento da demanda de um público que ele considere interessante vender seus produtos e serviços”, exemplifica o presidente do IBEVAR. E completa: “essencialmente, é necessário que haja uma segmentação adequada de mercado e que o produto cultural (da área de cultura e lazer), esteja em sintonia com o público alvo desejado”, diz ele.

Entretanto, olhar para esse mercado da cultuira e do lazer, é preciso atenção a muitos detalhes que devem ser considerados pelos empreendedores, afinal, são muitas as dimensões para posicionar uma marca, principalmente em um segmento específico, que vão muito além de nome, logomarca e plano de mídia para permitir a segmentação e diferenciação em um dado público-alvo. Maurício Andrade coloca alguns pontos muito importantes nessa lista, tais como: “propósito, capacidade de execução das experiências e mais recentemente controle do “metaverso” (balancear as questões físicas e digitais das expectativas, processos desde a aquisição até o consumo e pós-venda) são condições para o sucesso de empreendimentos deste tipo que tendem a atender e se comunicar com amplos espectros de consumidores“, explica ele.

Uma potência para as marcas

Cláudio Felisoni faz a mesma análise de tantos outros especialistas que mapeiam o mercado. Muitos são categóricos em afirmar que São Paulo é uma grande potência econômica no que se refere ao setor de cultura e lazer. E as marcas são inteligentes em explorar essa “vitrine” quando inserem em seus planejamentos estratégicos apoios aos eventos culturais, patrocínios diversos em produções de teatro, cinema e até mesmo em ações de revitalização de parques, praças públicas, entre outros.

“O Brasil tem regiões muitos interessantes com atrações específicas, relacionadas à área e, muitas vezes, com o aproveitamento do que a natureza da região oferece, tais como: Amazônia, as Serras Gaúchas, Pantanal, as Chapadas, Parques Nacionais. Nosso Brasil é realmente belíssimo. Mas não há em nenhum outro local do país que concentre a mesma pluralidade que São Paulo possui. Não há nenhum outro “centro” com tanta diversidade como a capital paulista”, finaliza Felisoni.

E essa diversidade que o presidente do IBEVAR comenta se estende na variedade de opções estratégicas que uma marca tem de se posicionar nesta que é a maior metrópole do Brasil. Nas palavras do papa do marketing, Philip Kotler, esse posicionamento é “a ação de projetar o produto e a imagem da organização com o fim de ocupar uma posição diferenciada na escolha de seu público-alvo”.

Para Maurício Andrade, ocupar uma posição diferenciada diante do público-alvo passa pelo desafio de entender claramente como a marca pode ser conveniente! “Conveniência é uma variável complexa e que engloba uma série de outros conceitos (preço, tempo, distância, momento, situação, contexto, necessidades, etc.). Com isso dominado, será possível atender aos anseios e demandas dos consumidores, sem esquecer da disciplina na execução dos serviços que confirmará esse nível de conveniência e gerará um “buzz P2P ou C2C” que garantirá que novos clientes virão a partir da boa experiência/avaliação dos atuais clientes, e essa experiência é fundamental quando falamos do setor de entretenimento, lazer e cultura”, enfatiza o diretor do Comitê de Varejo Digital.

O fato é que São Paulo oferece um vasto espaço e um público diversificado onde as empresas podem projetar sua imagem com muita criatividade. Bora celebrar o aniversário e a cultura da cidade na força desse mercado pautado na expressão de seus consumidores.

Fonte Redação IBEVAR