Segundo levantamento, inadimplência recua para 4,9% em junho, mas prevê retomada de alta nos meses de julho e agosto. Apesar de inferior ao índice recorde alcançado em maio, a queda de renda das famílias continua impactando em atraso nos pagamentos acima de 90 dias.
Projeção do IBEVAR revela queda no índice de inadimplência de recursos livres das pessoas físicas no Varejo.
A estimativa da taxa média mensal deve alcançar 4,9%, recuo de 0,08 pontos percentuais em comparação à projeção recorde de maio. Entretanto, as estimativas para julho e agosto apresentam novo crescimento na taxa de pessoas físicas com atraso de pagamento acima de 90 dias, com alta de 4,99% e 5,04%, respectivamente.
Palavra do especialista
“A redução de junho em relação a maio é muito pequena e, considerando a indicação de tendência de aumento dos atrasos, é razoável esperar essa taxa de inadimplência. Esses atrasos estão ligados às restrições vindas da renda real das famílias e podem ser explicados pela redução continuada dos períodos precedentes”, diz Claudio Felisoni de Angelo, presidente do IBEVAR.
Taxa nada expressiva
O índice de inadimplência é calculado com base na média entre os índices mínimos e máximos dos atrasos de pagamento acima de 90 dias. As projeções para julho mostram que a taxa mínima deve ser de 4,46% e a máxima deve alcançar 5,33%.
A inadimplência de pessoas físicas com recursos livres considera todas as operações com parcelas em atraso acima de 90 dias de atraso, com exceção das vinculadas ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ou lastreados em recursos compulsórios ou governamentais.
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Fonte: Redação IBEVAR