Já virou clichê dizer que o “Foco do varejo é o consumidor”. E esta informação nunca estará errada. A cada ano que passa, novos aprendizados surgem quanto as formas de engajar e conquistar o consumidor. O mais novo deles, advindo das mudanças de comportamento da geração millenial, é fazer com que a marca represente fielmente um estilo de vida, com a criação das chamadas Tribos.

Quando os consumidores se engajam com uma marca acabam formando vínculos emocionais, com ela de modo que aquele determinado produto ou empresa passa a fazer parte da sua vida. O engajamento da marca desse tipo é altamente desejado pelos varejistas, pois leva ao consumo frequente, a lealdade, e influência de outros consumidores pelo boca a boca positivo.

E é isso que a Virgin faz, ao se traduzir como uma “Forma de vida”.

Durante a NRF 2017, o Sir Richard Branson, fundador da Virgin Group, contou um pouco de sua experiência profissional mostrando a importância do engajamento da marca com seu consumidor e com seus colaboradores.

Como embaixador de sua marca, tudo o que faz é voltado para fortalecer o nome de sua empresa. Um empresa com mais de 300 negócios. Ao ser questionado como ele escolhe um novo projeto e como estes novos projetos não afetam os já existentes ele foi claro, “Todo novo projeto que é aberto vem com o objetivo de agregar o valor a marca, nunca para competir com algum existente”.

O que é ser um bom líder? Para Sir Richard Branson um bom líder deve ter duas habilidades que nem sempre são lembradas: delegar e escutar. A primeira, mais popular e que todos acham simples, é na verdade um tanto quanto complexa. Delegar não é simplesmente mandar alguém fazer alguma atividade; trata-se de saber qual é seu melhor funcionário para tal atividade e saber engaja-lo para que ele tenha vontade de desenvolver a tarefa, faça por prazer e não por obrigação. Escutar, por sua vez, é algo que só pode ser percebido nos grandes líderes, tem a humildade de desempenhar este papel. Saber escutar os seus colaboradores é fundamental, pois muitas vezes eles estão vendo coisas que você não enxerga, por estarem vivendo aquele problema no dia a dia.

Além dessas habilidades, o engajamento é fundamental. Engajamento dos consumidores, sem sombra de dúvida, mas também dos colaboradores, pois só é possível atingir o primeiro por meio do segundo. Agora é hora de engajar os colaboradores millenials, que não se movem apenar por dinheiro, mas sim por enxergarem um propósito em sua empresa. Richard afirma, “Para um bom desempenho de seu colaborador ele deve se sentir bem em sua empresa, deve gostar e sentir orgulho de trabalhar lá”.

O sucesso de uma organização depende de pessoas.

FONTE: IBEVAR