O crescimento no número de residências unipessoais leva, sem dúvidas, a mudanças no perfil de consumo e nas relações de mercado. E estudos apontam que O “mercado single” não deve parar de crescer, motivando o varejo a olhar para esse público. 

Essa mudança de comportamento que está ocorrendo na sociedade é o retrato de um quadro maior, que mostra, por exemplo, a redução da média de filhos por casal no Brasil. Estamos nos aproximando de uma média de 1,5 de filhos por casal.

E isso traz uma série de impactos para a indústria. Se você tem hoje uma quantidade crescente de pessoas morando sozinhas, é preciso mudar toda uma gama de produtos para atender a necessidade desse público-alvo.

Os números desse cenário

Entre 2019 e 2030, o número de lares habitados por uma única pessoa aumentará 23,4% no mundo todo. Um público com idades diversificadas, de jovens a pessoas com mais de 65 anos.

No Brasil, a PNAD mostrou que, entre as pessoas vivendo sozinhas, os homens são maioria (56,6%). A participação das mulheres nesse tipo de arranjo domiciliar é maior no Sudeste (46,4%) e no Sul (46,5%), enquanto no Norte gira em 32,7%.

Novas demandas de mercado

O aumento da quantidade de residências com apenas uma pessoa e a vida urbana cada vez mais atribulada têm criado uma demanda por produtos em porções individuais, principalmente no caso dos alimentos e bebidas
Outra tendência no chamado mercado single são as famílias pluriespécies, núcleos em que se encontram pessoas e animais de estimação, quando estes últimos são vistos como “filhos”. Para o especialista, esse comportamento impacta diretamente no mercado.
Fonte: Assessoria de Imprensa e Redação IBEVAR