Maria Clara Batalha, executiva de e-commerce da Mondelez, afirmou que em 2015 a empresa investia apenas 7% do seu orçamento em mídias digitais, e agora, em 2017, o investimento já está em 35%. Mas o que a Mondelez – e tantas outras – perceberam?

O estalo foi o seguinte: empresas que sobrevivem e expandem seus negócios no ambiente digital são aquelas que se adaptam com mais facilidade a novas situações. Portanto se não existe uma cultura digital, está mais do que na hora de criá-la!

Mesmo sendo um assunto do momento, muitas pessoas não conhecem os conceitos de ‘cultura digital’ e isto gera a impossibilidade de praticá-la.

Para Manuel Castells, sociólogo espanhol, cultura digital é a habilidade de comunicar ou mesclar qualquer produto baseado em uma linguagem comum digital. A ideia é que através do ambiente digital seja possível interagir com o cliente, e isto não é uma ferramenta, mas sim algo intrínseco à experiência como um todo.

É sabido que as mudanças tecnológicas estão superando as questões de produtos e canais, estão atingindo a dinâmica dos negócios, seja na pequena ou na grande empresa. E quando o assunto é business, é sempre bom redobrar a atenção. Nasce, assim, um novo processo nas empresas tradicionais: a transição.

O momento de transição tem suas fases e, aos poucos, é possível consolidar a cultura digital. O primeiro passo é mudar o comportamento das pessoas, inserir a tecnologia; o segundo passo é monitorar suas atitudes e perceber a reação das pessoas; por último, permanecer com quem conseguiu se adaptar à nova cultura.

É importante não temer às novidades e desejar estar acompanhado delas, ter metas e objetivos, sem esquecer de monitorar os resultados.

Fonte: IBEVAR | Hygor Rodrigues