Este meio de pagamento já existia antes da pandemia, mas ganhou uma adesão de mais de seis vezes de 2020 em diante. Durante o ano de 2021 foram 3.9 bilhões de transações sem contato.
Ao longo da pandemia, o comércio eletrônico bateu recorde de faturamento, principalmente nos anos de 2020 e 2021. Estima-se que o faturamento do e-commerce em 2021 foi de R$ 161 bilhões, o que representou um crescimento de 26,9% em comparação com 2020.
Em decorrência do isolamento e imposições sanitárias, houve uma adesão ao e-commerce, o que representou um aumento de cerca de 46% de consumidores brasileiros e cerca de 7% realizaram uma compra online pela primeira vez nesse período.
Adaptação em tempo real
Adaptação foi a palavra de ordem para o varejo. Nas lojas físicas não foi diferente. Percebeu-se uma maior adesão também à modalidade de pagamento por aproximação e mesmo com a retomada do comércio voltando ao normal, esse comportamento continua com projeção de crescimento.
O momento de digitalização pelo qual todos os segmentos passaram afetou o volume de compras online e os hábitos de consumo dos clientes. Além disso, a facilidade e a segurança, ainda mais em um momento que o contato físico era evitado a todo instante, impulsionaram o uso desse meio de pagamento, criando um hábito que veio para ficar.
Volume financeiro em setores específicos
De acordo com dados da Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (ABECS), durante o ano de 2021, foram 3.9 bilhões de transações sem contato. A estimativa é de que esse volume represente um volume financeiro de quase R$ 200 bilhões. Os comércios que mais receberam pagamentos sem a necessidade de contato foram alimentação, farmácias e supermercados.
Esses segmentos aparecem no estudo recente realizado pelo IBEVAR intitulado Pesquisa de Intenção de Compra no Varejo – primeiro trimestre de 2022. Baixe o estudo gratuitamente e conheça mais detalhes sobre o mercado.
Fonte: Redação IBEVAR